• Proteção:
Os produtos com filtro solar protegem o DNA da pele como se fosse um guarda-chuva. Aliás, mesmo debaixo de guarda-chuva ou guarda-sol é necessário o seu uso. O mesmo vale para quando o sol aparentemente não está intenso, ou seja, quando existe apenas aquele mormaço.
• Onde aplicar:
Para a exposição ao sol com pouca roupa, seja na praia, no campo ou na piscina, é preciso aplicar o produto em todas as partes do corpo. É comum as pessoas se esquecerem de aplicar em volta dos olhos, por estarem de óculos, no pescoço, nas orelhas, no meio das pernas, no antebraço, nos pés, nas mãos e nas partes calvas. A falta de proteção dessas áreas pode causar queimaduras e envelhecimento precoce.
• Lábios:
Os lábios também devem ser lembrados. Para evitar seu ressecamento e inchaço, é necessário o uso de filtro solar específico, rico em manteiga de karité, que não deixe o lábio esbranquiçado (caso dos produtos Biomarine). É preciso, também, reaplicá-los sempre que houver a sensação de ressecamento, com ou sem exposição ao sol.
• Como aplicar:
A ordem geral é aplicar os protetores solares 20 minutos antes de se expor ao sol (ou às luzes). E reaplicar a cada três horas, ou a cada 40 minutos, quando entrar na água ou transpirar em excesso. Mesmo com protetor solar, deve-se evitar a exposição direta ao sol no período entre 10 e 16 horas (11 e 17h, no horário de verão).
• A fórmula certa:
Deve-se evitar o uso de fórmulas importadas. Elas podem obstruir os poros, por terem composição mais espessa, imprópria para nosso clima e para a pele da brasileira.
• O fator solar:
A escolha do fator solar (4, 8, 15, 20, 30 ou 66) deve ser feita de acordo com a sensibilidade de cada pele ao sol e às luzes, e conforme a intensidade de exposição. Em geral, são indicados os fatores entre 15 e 30, que não chegam a bloquear, mas protegem dos raios. Para o rosto e partes mais sensíveis, deve ser usado fator de proteção solar mais alto que o resto do corpo.
• Fórmulas caseiras:
Ainda são usadas por quem tem pressa de se bronzear. Fórmulas caseiras à base de refrigerantes de cola, óleo de cozinha e folhas de figo, por exemplo, podem queimar gravemente a pele. Com a maior oferta de protetores solares, inclusive para consumidores de baixo poder aquisitivo, elas vêm sendo menos utilizadas.
• Pele oleosa:
A formulação ideal, para quem tem pele oleosa, é o produto em gel.
• Pele seca:
Para a pele seca, é indicada a emulsão (que não chega a ser oleosa, pois tem o toque seco).
• Pele normal:
É possível escolher entre gel ou emulsão, dependendo da preferência do usuário.
• Peles morena e negra:
Quem tem pele morena ou negra deve usar filtro solar, porque também existe o risco de queimaduras e de câncer de pele. A pele morena é menos agredida pelo sol, porque tem a proteção natural da melanina. Nesse tipo de pele, podem ser usados fatores de proteção mais baixos e até fórmulas oleosas. Nas peles negras é comum observar sardas escuras e salientes, que podem ser indicadores de câncer de pele.
• Alergias:
Quem tem alergia deve usar os ‘filtros solares físicos’, indicados para peles sensíveis como a do bebê. Sua fórmula funciona como uma barreira na pele, ou seja, quando a luz incide, ela reflete. A matéria-prima fica sobre a pele, ao contrário do filtro solar químico, cuja fórmula penetra na pele, e assim pode causar reações alérgicas.
• Cuidados pós-sol:
É recomendado o banho com água fria ou morna, seguido do uso de emulsão pós-sol. Ela servirá para prolongar o bronzeado, além de aliviar a vermelhidão e a sensação de calor e queimadura. O produto deve promover a hidratação imediata, evitar a descamação, diminuir o desconforto pós-sol e minimizar o eritema (vermelhidão) e prolonga o bronzeado.